Dia do Dia 03/04/2018
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- A consciência
que te acompanha no que vais sendo é o puro registo disso que vais sendo para o
poderes ler, se quiseres, depois de já ter sido. Mas no instante de seres o que
és, o que és é apenas, por uma decisão anterior ao decidires. O que és é-lo
onde a tua realidade profunda em profundeza obscura se realizou. O que és é-lo
no absoluto de ti. A consciência testifica-nos apenas como o ser privilegiado
que sabe o que é por aquilo que vai sendo e pode assim reconverter-se à posse
iluminada disso que vai sendo. A consciência constata, mas não interfere senão
para se não ser mais o que se foi, ou mais rigorosamente, para se não querer
ser o que se é - o que é ser-se ainda, embora de outra maneira.
Porque se
neste instante me sobreponho, ao que sou, outra maneira de ser - a consciência
que me altera o primeiro modo de ser é a paralela iluminação do modo de ser
segundo. Decidi ainda antes de decidir, quando decidi não ser o que
primeiramente decidira. Assim no torvelinho dos atos que me presentificam e da
consciência desses atos, sempre o insondável de nós se abre para lá do que
podemos sondar. Sempre a realidade de nós é a realidade original que na origens
se gera. Sempre a autenticidade de nós está a uma distância infinita das razões
que a justificam.
Vergílio Ferreira, em 'Invocação ao
Meu Corpo'
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- A consciência
que te acompanha no que vais sendo é o puro registo disso que vais sendo para o
poderes ler, se quiseres, depois de já ter sido. Mas no instante de seres o que
és, o que és é apenas, por uma decisão anterior ao decidires. O que és é-lo
onde a tua realidade profunda em profundeza obscura se realizou. O que és é-lo
no absoluto de ti. A consciência testifica-nos apenas como o ser privilegiado
que sabe o que é por aquilo que vai sendo e pode assim reconverter-se à posse
iluminada disso que vai sendo. A consciência constata, mas não interfere senão
para se não ser mais o que se foi, ou mais rigorosamente, para se não querer
ser o que se é - o que é ser-se ainda, embora de outra maneira.
Porque se
neste instante me sobreponho, ao que sou, outra maneira de ser - a consciência
que me altera o primeiro modo de ser é a paralela iluminação do modo de ser
segundo. Decidi ainda antes de decidir, quando decidi não ser o que
primeiramente decidira. Assim no torvelinho dos atos que me presentificam e da
consciência desses atos, sempre o insondável de nós se abre para lá do que
podemos sondar. Sempre a realidade de nós é a realidade original que na origens
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