segunda-feira, 29 de agosto de 2016

OráculosWeb Dica do Dia!

Dia do Dia 29/08/2016
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- Muitas pessoas talvez duvidem de que encontrar Deus seja a finalidade da vida, mas todos podem aceitar a ideia de que o propósito da vida seja encontrar a felicidade. Digo que Deus é Felicidade, Bem-aventurança, Amor. É o júbilo perene da alma. Então, por que você não tenta alcançar essa Felicidade? Ninguém mais pode dá-la a você. Você tem de cultivá-la você mesmo, permanentemente.
Mesmo que a vida lhe tenha dado, em certo momento, tudo o que você queria - riqueza, poder, amigos -, passado algum tempo, você se torna de novo insatisfeito e necessita de algo mais. Uma coisa, porém, jamais se tornaria monótona para você: a própria alegria! A experiência interior que todos estão buscando é a felicidade que é deliciosamente variada, embora sua essência seja imutável. A alegria perene, sempre renovada é Deus. Encontrando essa Alegria dentro de você, você A encontrará em tudo no mundo exterior. Em Deus, você terá acesso à Fonte da perene, infindável bem-aventurança.

Paramahansa Yogananda



terça-feira, 23 de agosto de 2016

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Dia do Dia 23/08/2016
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Confiança Cómoda

A maior parte da nossa confiança nos outros é frequentes vezes constituída de preguiça, egoísmo e vaidade: preguiça quando, para não investigar, vigiar e agir, preferimos confiar em outrem; egoísmo quando a necessidade de falar dos nossos negócios nos leva a confidenciar-lhes algo; vaidade quando uma coisa nos torna orgulhosos. No entanto, exigimos que se honre a nossa confiança.
Por outro lado, nunca deveríamos irritar-nos com a desconfiança, pois nela reside um elogio à probidade, ou seja, é a admissão sincera da sua extrema raridade que faz com que entre no rol das coisas de cuja existência duvidamos.

Fonte: Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

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Dia do Dia 19/08/2016
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A Força do Presente

Fosse a tua vida três mil anos e até mesmo dez mil, lembra-te sempre que ninguém perde outra vida que aquela que lhe tocou viver e que só se vive aquela que se perde. Assim a mais longa e a mais curta vida se equivalem. O presente é igual para todos, e o que se perde é, por isso mesmo, igual, e o que se perde surge como a perda de um segundo. Com efeito, não é o passado ou o futuro que perdemos; como poderia alguém arrebatar-nos o que não temos?
Por isso toma sentido, a toda a hora, nestas duas coisas: primeiramente, que tudo, desde toda a eternidade, apresenta aspecto idêntico e passa pelos mesmos ciclos, e pouco importa assistir ao mesmo espetáculo em duzentos anos ou toda a eternidade; depois, que tanto perde o homem que morre carregado de anos como o que conta breves dias, consistindo a perda no momento presente; não se pode perder o que não se tem.

Marco Aurélio, Imperador Romano 




quinta-feira, 18 de agosto de 2016

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Dia do Dia 18/08/2016
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Lei da Ação e da Reação

Se dou felicidade, recebo felicidade.
Se dou tristeza, recebo tristeza.
Não é possível esconder-se ou escapar das consequências das ações.
As leis físicas naturais que governam esse universo expõem o ato mais secreto, punem cada crime, recompensam cada virtude, corrigem cada erro.
Tudo isso acontece de uma forma totalmente incógnita, mas com absoluta segurança e precisão.

Fonte: Brahma Kumaris


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

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- Eu aprendi que a coragem não é a ausência de medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas aquele que conquista por cima do medo.

Nelson Mandela


terça-feira, 9 de agosto de 2016

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Dia do Dia 09/08/2016
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- O Dom da Simpatia

Ter o dom da simpatia. É das coisas que mais se invejam. Tem, como tudo, a sua técnica, mas os efeitos são sempre problemáticos. Há o sujeito amável, como o distante, o inteligente como o mediano, o modesto ou o vaidoso, o convincente como o retraído, o irónico ou o sério e assim por diante, com todas as qualidades que se quiserem e o seu contrário. Num caso e noutro pode-se ser «simpático» ou «antipático», captarmos os favores dos outros ou a sua repulsa. Não é fácil determinar o que realmente decide de uma adesão. E se fosse simplesmente o ter-se «personalidade»? O assumir-se verticalmente aquilo que se é? Isso ao menos imporia uma deferência ou «respeito». Lembra-se uma frase de um antigo tragediógrafo latino (Ácio) - que nos odeiem desde que nos temam. Não é evidentemente o caso aqui. Mas é qualquer coisa de parecido: que se seja o que se for, desde que se assuma isso em responsabilidade. O resto são apenas formas de «simpatia», ou seja, do «sentir-se com». E de todas elas, a base delas - ou seja, a admiração. Porque se não tem simpatia se não houver seja o que for de admiração: tem-se apenas tolerância ou piedade.

Vergílio Ferreira


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

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Dia do Dia 08/08/2016
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O treinamento indiano é diferente do ocidental. Nós aprendemos a conquistar o corpo, a pairar mentalmente acima da consciência física. Se você gosta demais de seu corpo, fica exageradamente sensível e sofre sempre que ele está desconfortável. Você aprendeu a sofrer porque aprendeu a depender demais do conforto físico para a sua felicidade. O desejo por todo tipo de conforto é uma das maiores fontes de dor. É por isso que os santos dizem que não devemos nos apegar a nada. Se for servida uma comida simples, não sinta falta de seus deliciosos pratos prediletos. Nunca se apegue tanto a uma coisa que sua ausência seja dolorosa, ou que o deixe insatisfeito ou infeliz.

Paramahansa Yogananda



sexta-feira, 5 de agosto de 2016

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O Interior da Alma

O olho do espírito em parte nenhuma pode encontrar mais deslumbramentos, nem mais trevas, do que no homem, nem fixar-se em coisa nenhuma, que seja mais temível, complicada, misteriosa e infinita. Há um espetáculo mais solene do que o mar, é o céu; e há outro mais solene do que o céu, é o interior da alma.
Fazer o poema da consciência humana, mas que não fosse senão a respeito de um só homem, e ainda nos homens o mais ínfimo, seria fundir todas as epopeias numa epopeia superior e definitiva. A consciência é o caos das quimeras, das ambições e das tentativas, o cadinho dos sonhos, o antro das ideias vergonhosas: é o pandemónio dos sofismas, é o campo de batalha das paixões. Penetrai, a certas horas, através da face lívida de um ser humano, e olhai por trás dela, olhai nessa alma, olhai nessa obscuridade. Há ali, sob a superfície límpida do silêncio exterior, combates de gigante como em Homero, brigas de dragões e hidras, e nuvens de fantasmas, como em Milton, espirais visionárias como em Dante. Sombria coisa esse infinito que todo o homem em si abarca, e pelo qual ele regula desesperado as vontades do seu cérebro e as ações da sua vida!

Victor Hugo em “Os Miseráveis”



quarta-feira, 3 de agosto de 2016

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Dia do Dia 03/08/2016
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O Amor Sugado

O amor, enquanto afeição humana, é o amor que deseja o bem, possui uma disposição amigável, promove a felicidade dos demais e alegra-se com ela. Mas é patente que aqueles que possuem uma inclinação meramente sexual não amam a pessoa por nenhum dos motivos ligados à verdadeira afeição e não se preocupam com a sua felicidade, mas podem até mesmo levá-la à maior infelicidade simplesmente visando satisfazer a sua própria inclinação e apetite. O amor sexual faz da pessoa amada um objeto do apetite; tão logo foi possuída e o apetite saciado, ela é descartada tal como um limão sugado.

Emmanuel Kant


terça-feira, 2 de agosto de 2016

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Dia do Dia 02/08/2016
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- Quando somos capazes de reconhecer e perdoar os atos de ignorância cometidos no passado, nós nos fortificamos e nos colocamos à altura de resolver de maneira construtiva os problemas do presente. Amor, compaixão e preocupação pelos outros são verdadeiras fontes de felicidade. Temos a capacidade e a responsabilidade de escolher se nossas ações seguem um caminho virtuoso ou não. Só existem dois dias na vida em que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã.

Dalai Lama



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

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Dia do Dia 01/08/2016
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- “Conhecer uma pessoa é realmente um grande encontro de almas e talvez seja por isso que os outros nos despertem simpatias e antipatias. Gostamos mais de estar com uns que com outros justamente por causa disso. O que nos atrai no outro é a terceira pessoa que conseguimos fazer nascer com o nosso encontro. Eu + Tu = Nós.
E esse nós deve ser percebido com constante observação de nossa parte, pois quando estamos com alguém, quando somos o nós, é que sabemos se essa pessoa soma algo bom em nossa vida.
Esse processo de agregação possibilita ao ser humano o crescimento de seu horizonte de sentido. Tornamo-nos mais ri­cos com a presença dos que nos agregam. Relações saudáveis são relações que nos devolvem a nós mesmos — e, o melhor, devolvem-nos melhorados. O outro, ao passar pela nossa vida, encontra-se com nossa subjetividade. Ao estabelecer conosco uma relação, ele está nos permitindo adentrar o seu território subjetivo. Esse encontro faz surgir uma terceira pessoa, o nós. Respeitadas as subjetividades, isto é, as pessoas não deixam de ser elas mesmas, o encontro humano alcança o seu poder de integrar as partes, entrelaçando-as sem que elas se confundam.
Não devemos nunca deixar que alguém nos sequestre de nós mesmo. Estamos falando do sequestro da subjetividade. Quando alguém tenta nos convencer de que para amar ou para sermos amados, devemos abrir mão de sermos quem somos, de nos privar de nossa liberdade e nossas escolhas.
O amor talvez seja isso. Encontro de partes que se com­plementam, porque se respeitam. E, no ato de se respeitarem, ampliam o mundo um do outro. O recém-chegado não tem o direito de reduzir o mundo de quem se deixou encontrar. O amor não diminui, mas sim multiplica.
As caricaturas do amor são prejudiciais porque fazem absolutamente o contrário. Diminuem o horizonte, restringem, aprisionam, sequestram, tentam controlar, manipular, invadir, comandar. Em nome do amor, cometemos atroci­dades. Amarramos os outros em nós, porque nos equivocamos na compreensão do que consideramos ser amor. Amar não é fazer do outro nossa propriedade. Ninguém é tão completo que seja capaz de preencher totalmente as necessidades do outro. E absurdo pensar que nós possuímos todos os elementos de que o outro precisa para o seu crescimento. Por isso há modalidades de amor. E o verdadeiro amor é aquele que faz a gente se sentir bem, se sentir aceito como somos, que nos deixa livres e que acima de tudo não nos priva da vida.
A paixão é diferente do amor justamente por causa disso. A paixão sobrevive de idealizações e o amor sobrevive de realidade. A paixão desinstala de uma forma infantil, tornando a pessoa vítima de suas fragilidades. O amor, ao contrário, amadurece e favorece a superação daquilo que a fragiliza.
Como já dissemos, a paixão sobrevive de prazer. Já o amor sobrevive de desejo. Paixão só aprendeu a ficar por pouco tempo. O amor gosta é de permanecer a vida inteira.
Esse caráter temporário da paixão é necessário para a construção do amor. O processo que nos leva a conhecer outras pessoas sempre começa em visões de superfície. A profundidade só é alcançada à medida que avançamos os territórios do outro.
A paixão é o resultado da primeira vista, dos primeiros detalhes do território encontrado, da mesma forma como a anti­patia natural. A pessoa apaixonada vive uma experiência estranha de projetar o outro como o maior acontecimento de sua vida. E sempre assim. Todo apaixonado acha que agora encontrou o amor de sua vida. Mas, com o passar do tempo, se esse conhecimento não o conduzir ao encontro real, concreto, de defeitos e virtudes pelos quais ele ainda continua apaixonado, a paixão dá espaço à desilusão e ao rompimento. O amor só pode acontecer nas pes­soas que atravessaram a ante-sala da paixão. Somente depois de conhecidos limites e virtudes é que o amor é real.
Dos relacionamentos que você já teve, quais foram as oca­siões em que verdadeiramente você foi modificado para melhor? Quais são as pessoas que passaram pela sua vida, que lhe deixaram saudades e que você faz questão de cultivar?
Quem foram as pessoas que mais favoreceram seu cresci­mento afetivo, proporcionando-lhe uma relação em que pudesse entrar em contato com seus defeitos, qualidades, e conseqúente­mente lhe ajudaram no processo de tornar-se pessoa?
Onde é que você pode identificar, nas páginas de sua his­tória, os acontecimentos em que sua liberdade foi promovida por alguém?
O contrário também precisa ser perguntado. Quais foram as pessoas que mais deixaram marcas negativas dentro de você? Quais são as piores lembranças que estão registradas em sua memória afetiva?
Quantas e quais pessoas desempenharam em sua vida o papel de sequestradoras, mantendo-o nos territórios minguados de um amor possessivo, desumanizador?
Quantas vezes você pôde identificar em seu coração um jeito estranho de querer possuir o outro, impedindo-o de exercer sua liberdade? Será que você é lembrança doída na vida de alguém? Será que já construiu cativeiros? Será que já viveu em algum?
Mais vale uma verdade amarga que tenha o poder de nos fazer crescer do que uma mentira adocicada que nos mantenha acorrentados no cativeiro da ignorância.”

*Texto retirado do livro “Quem me Roubou de mim” do Padre Fábio de Melo