Dia do Dia 26/11/2014
- Dizem que, passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei
perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei: “Sepultar
os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos”.
Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos
ensinar.
Muitas vezes temos, em nossa vida, “terremotos”
avassaladores como o de Lisboa no século XVIII. A catástrofe é tão grande que
muitas vezes perdemos a capacidade de raciocinar de forma simples, objetiva.
Todos nós estamos sujeitos a “terremotos” na vida. O que
fazer?
Exatamente o que disse o General: “Sepultar os mortos,
cuidar dos vivos e fechar os portos”. E o que isso quer dizer para a nossa
vida? Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando
o passado. É preciso “sepultar” o passado. Colocá-lo debaixo da terra. Isso
significa “esquecer” o passado. Enterrar os mortos.
Cuidar dos vivos significa que depois de enterrar o passado,
em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo. Cuidar do
que sobrou. Cuidar do que realmente existe. Fazer o que tiver que ser feito
para salvar o que restou do terremoto.
Fechar os portos significa não deixar as “portas” abertas
para que novos problemas possam surgir ou “vir de fora” enquanto estamos
cuidando dos vivos e salvando o que restou do terremoto de nossa vida.
Significa manter o foco no “cuidar dos vivos”. Significa concentrar-se na
reconstrução, no novo.
É assim que a história nos ensina. Por isso a história é “a
mestra da vida”. Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça:
enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.
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